Em entrevista à Gazeta do Sul, o secretário da Agricultura Familiar e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Fernando Schwanke, ressaltou a importância da discussão do tema. “O tabaco tem sua base na agricultura familiar e o Ministério da Agricultura trabalha com a mesma essência filosófica para pequenos, médios ou grandes produtores, sempre com apoio, inserção ao mercado, geração de renda, acesso ao crédito e assistência técnica”, enfatizou.
Schwanke lembrou a importância dos pequenos produtores do Sul do Brasil dentro da estrutura fundiária e econômica da agricultura brasileira. E frisou uma grande conquista recente. “Pela primeira vez na história, o Pronaf autorizou a retirada de financiamento para a construção de casas para a agricultura familiar. Essa foi uma luta bastante grande junto ao Ministério da Economia para mostrarmos que a casa é parte do processo produtivo da propriedade rural”, frisou. Conforme Schwanke, foram alocados R$ 500 milhões em financiamentos pela linha de crédito do Pronaf Investimentos para construção de casas por pequenos produtores rurais.
“Para nossa satisfação, somente nestes dois primeiros meses do programa foram utilizados R$ 40 milhões. Isso mostra a importância da casa para o produtor rural, mas também para a sucessão, onde o jovem pode morar e trabalhar no campo”, disse. Ainda segundo o secretário da Agricultura Familiar e Cooperativismo, a cadeia produtiva do tabaco é um exemplo de processo de integração e de inserção no mercado internacional na realidade do agronegócio brasileiro. “É uma cadeia com foco e organização, podendo servir de exemplo para outras cadeias produtivas”, finalizou Schwanke.
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