Uma publicação da moradora de Guarujá do Sul Cleni Schieferdecker viralizou nas redes sociais. Ela postou um bilhete que a escola em que o filho estuda teria enviado avisando que as demais crianças da turma do 1º ano iriam ao cinema na programação alusiva ao mês das crianças, mas o filho dela, de 7 anos, que tem diagnóstico de autismo e perda auditiva, ficaria na escola fazendo outras atividades.
Ela afirma que chegou a questionar a segunda professora, que acompanha a criança, sobre o motivo do que ela entende como exclusão. Mas, não houve justificativa e por isso a revolta. A mãe disse que ficou extremamente chateada com a situação, já que, além de professora de educação especial, ela mesma poderia ter sido convidada a acompanhar a turma. A mãe revela que a criança já frequenta o ensino regular justamente visando à inclusão e socialização.
Após a repercussão, a escola justificou para a família que o bilhete havia sido mal elaborado e chegou a convidar o aluno para a atividade no cinema. Cleni disse que, como estava chateada e por acreditar que a atitude tenha mudado apenas devido à proporção nas redes sociais, optou por não liberar o filho para ir ver o filme.
Cleni disse que o episódio gerou desconforto e tristeza para quem convive com o menino. Ela garantiu que não existe orientação médica para que ele não frequente determinados locais, o que poderia justificar a atitude das educadoras.
A mãe levou o caso ao Ministério Público na semana passada e vai retornar nesta segunda-feira, 28. Ela afirma que vai continuar lutando pelo direito do menino para que outros autistas ou pessoas com deficiência não passem por isso.
RESPOSTA
O Núcleo Municipal Arco Íris, extensão da Linha Pessegueiro, vai se posicionar nesta semana por meio de nota, já que nesta segunda-feira, 28, não há expediente.
Créditos: Rede Peperi- -Por: Kelly Figueiró