A Lei foi sancionada e publicada pelo Governador do estado, no dia 17 de janeiro de 2020. A proposta foi da deputada Mabel Canto, que altera a lei de combate a violência obstétrica e dá o direito à todas as gestantes do Paraná escolher sua via de parto, seja ele normal ou cesáreo.
Em uma rede social, a deputada voltou a falar sobre o assunto que gerou diversas opniões. De um lado mães que sofreram violência obstétrica, ou que tiveram uma experiência ruim com o parto natural. Já de outro lado, pessoas que defendem o parto normal, e condenam a Lei.
Ao redor do mundo, a Organização Mundial de Saúde (OMS) vem realizando campanhas de conscientização para reduzir o número de cesáreas eletivas. Atualmente, o organismo internacional estima que a cesárea seria necessária em somente 10% dos partos.
Em um outro comentário, uma gestante relata não ter conseguido escolher o parto, então a deputada orienta a registrar um Boletim de Ocorrência, caso sua decisão não seja atendida:
Especialistas de saúde consideram o procedimento duas vezes mais perigoso para as mães, com alta taxa de mortalidade, além do tempo de recuperação ser maior. Por ser uma operação, os riscos de hemorragia ou infecção na cesárea são mais comuns quando comparada aos partos normais. No caso dos bebês, ocorrem mais problemas respiratórios, diabetes e aumento da pressão sanguínea.
Porém, mesmo sendo a melhor opção, a maioria das mulheres tiveram experiências desagradávéis com o parto natural.
Créditos: Carine Flores- Redação A Voz de Realeza- (Foto: Reprodução)