O Governo do Paraná, gestão municipais e hospitais do estado relatam dificuldades para encontrar e contratar profissionais para atuar no combate à pandemia do novo coronavírus e no atendimento de saúde.

De acordo com o secretário da Saúde, Beto Preto, o estado enfrenta dificuldade para encontrar novos profissionais para atender em serviços de urgência, enfermarias e Unidades de Terapia Intensiva (UTI).
 

"Estão faltando médicos, estão faltando enfermeiros, com vida e prática para atender esse tipo de paciente mais greve, de âmbito respiratório", afirmou.

 
O Hospital Uopeccan de Umuarama, no noroeste do Paraná, deve abrir mais 10 leitos de enfermaria para tratamento da doença. Para isso, a instituição pretende contratar 24 profissionais, mas também relata dificuldade.
 

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Outro problema que as gestões enfrentam é a substituição de profissionais de saúde que estão afastados por causa da Covid-19.
De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), 2,3 mil profissionais da área estão afastados no estado.
Até terça-feira (8), a Sesa registrava 11.774 casos de Covid-19 em trabalhadores da saúde, além de 136 mortes.

Leitos de UTI
 
O número de pessoas que trabalham em uma UTI varia de acordo com o número de leitos. De acordo com a Associação Médica do Paraná, são necessários pelo menos três médicos intensivitas para cada 10 leitos.
Além disso, os hospitais precisam contar com outros profissionais de saúde para atender nas alas, como enfermeiros, técnicos, coordenadores, entre outros.
Em todo o estado, 55 hospitais contam com 1.108 leitos de UTI no Sistema Único de Saúde (SUS) exclusivos para a Covid-19.