Uma projeção do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), vinculado ao Ministério da Economia, destaca que o preço das carnes está sendo impactado pela instabilidade nos preços das commodities. Os principais insumos de ração animal, o milho e o trigo, sofreram aumento variando de 3% a 5% no mercado interno.
A soja, apesar de apresentar estabilidade, já vinha de valor recorde no fim de 2021. Os produtores têm, agora, duas alternativas: manter a mesma quantidade de fertilizantes, encarecendo os custos e diminuindo a margem de lucro, ou reduzir os insumos, conseguindo preços mais competitivos, porém com possíveis perdas de produtividade. A preocupação é que a elevação deve atingir todos tipos de carne.
Dados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) indicam que a nutrição das galinhas e dos suínos concentra 80% do custo total do produtor, enquanto no gado a alimentação representa aproximadamente 25%. A tendência é que os grãos também registrem acréscimo devido à guerra entre Rússia e Ucrânia.
Créditos: Jovem Pan