Uma jovem, de apenas 20 anos de idade, teve uma surpresa nada agradável após procurar um hospital por causa de uma forte dor de cabeça. A técnica de enfermagem passou dias com dor até descobrir que estava tendo um derrame.
Apesar de o acidente vascular cerebral (AVC) se manifestar geralmente de forma intensa e rápida, em alguns casos, é possível que o quadro evolua de forma mais lenta. Esse foi o caso de Esmae Hodgetts, moradora da Inglaterra.
A jovem inglesa sentiu uma dor de cabeça forte e não pensou que ela poderia estar ligada a uma dor no pescoço que também estava sentindo há uma semana. Esmae possuía um ótimo histórico de saúde e nunca ligou os sintomas a um AVC.
"Eu não tive dormência no rosto nem problemas nos membros. Não tinha mais de 40 anos, nem doenças que pudessem facilitar o AVC. Nenhum sinal era indicativo", contou em uma entrevista ao Daily Mail.
A técnica em enfermagem apenas procurou ajuda médica depois que a dor de cabeça fez com que ela tivesse uma vertigem e a impediu de andar. Ela foi orientada a fazer um exame de imagem e o resultado da ressonância magnética surpreendeu até os médicos: Esmae estava tendo um AVC por dissecção da artéria cervical.
A jovem fez o tratamento necessário e não ficou com sequelas, mas afirmou que agora cuida o dobro da saúde. Ela deixou de tomar qualquer substância com álcool e passou a frequentar regularmente a academia. Além disso, ela toma medicamentos que afinam o sangue para evitar outros episódios.
AVC por dissecção da artéria cervical
A dissecção da artéria cervical acontece quando há um corte na artéria do pescoço, levando a um vazamento de sangue no cérebro. O acúmulo de sangue neste local limita o fluxo sanguíneo e pode levar ao AVC isquêmico mais clássico.
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