18/06/2019
Pai entra no banho e criança de 2 anos morre atacada por cachorros da família

Uma tragédia chocou os moradores do Pilarzinho no começo da noite desta segunda-feira (17). Uma criança de dois anos morreu após ser atacada por três cachorros Rottweiller no quintal de casa, enquanto seu pai tomava banho. Segundo relatos de familiares, os cães estavam presos a correntes no fundo da residência, por serem violentos e avessos a crianças. O menino morreu ao chegar à Unidade de Saúde do Vista Alegre.
Um familiar do responsável, que preferiu não se identificar, contou como aconteceu a morte do pequeno. “Ele saiu de casa e foi até onde ficavam os cães, que estavam presos com uma corrente. São cachorros grandes, bravos e que não gostam de criança, por isso ficam presos no fundo da casa”, afirmou em entrevista

 


De acordo com relatos de parentes, os pais da criança estão recentemente separados e não cultivam uma boa relação. “Enquanto o pai estava sentado no chão, chorando desesperado, a família da mãe começou a chutá-lo e agredi-lo várias vezes. Ela também o culpou muito, dizendo palavras duras”, revelou. A Polícia Militar foi acionada para solucionar a ocorrência, mas a situação foi atendida pela Guarda Municipal.
Muito abalado, o pai disse à reportagem que não sabia como tinha acontecido a tragédia. “Eu estava tomando banho e, quando procurei por ele, não estava mais lá dentro. Vi meu filho lá fora, no terreno, peguei ele no colo e estava respirando ainda. Achei que só tinha sido mordido, que só estava desmaiado”, contou.


A mãe do menino não quis falar com a Banda B, mas afirmou que o caso é “uma negligência muito grande e que ele deveria ter cuidado do filho”.
Camila Cecconello, chefe da DHPP (Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa), afirma que ainda não se sabe se houve indiligência do pai. “Realizaremos vários levantamentos e ouviremos as testemunhas, mas preliminarmente nos foi passado que havia 3 Rottweilers que atacaram o menino”, relatou. “Também investigaremos para saber como ele se afastou do pai e do que pode ter acontecido para que a criança se aproximasse dos animais. Precisaremos ver ainda se foi um homicídio culposo, mas é muito cedo para dizer se houve culpa do pai”, acrescentou.

Créditos: Rádio San Fm

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