Uma das concessionárias do transporte público de Londrina, no norte do Paraná, pediu que a prefeitura pague R$ 4,6 milhões por perda de passageiros durante a pandemia de Covid-19.
Após as primeiras confirmações de casos de pessoas infectadas pelo novo coronavírus, no fim de março, a prefeitura emitiu decreto determinando o fechamento do comércio não essencial e depois a paralisação de indústrias e obras da construção civil.
As atividades foram retomadas, respeitando medidas preventivas, em abril.
Desde o início do acompanhamento pela prefeitura da disseminação do vírus, 297 pessoas foram diagnosticadas com a Covid-19, 132 se recuperaram e 20 morreram por complicações da doença até segunda-feira (25).
A Transportes Coletivos Grande Londrina (TCGL) afirma que as medidas preventivas contra o novo coronavírus, adotadas pela prefeitura e demais autoridades públicas, gerou dificuldades para o pagamento de salários de funcionários e outros custos obrigatórios para manter a empresa funcionando.
A concessionária alega que está no limite de caixa, afirma que mesmo com a 'queda abrupta, imprevisível e inesperada de passageiros' precisou manter o número de veículos circulando.
Por meio de nota, a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) detalhou que não analisou o pedido da empresa, entretanto, neste como qualquer outro contrato mantido pelo poder público, todo desequilíbrio econômico tem como requisito essencial a comprovação da ocorrência pelo prestador de serviço.
"De qualquer forma, convém sobrelevar, que o poder público da cidade prontamente está intervindo de acordo com a demanda que se apresenta no dia a dia do transporte coletivo desde que começou a pandemia, de maneira a manter o equilíbrio do sistema", encerrou a nota.
Créditos: G1 Paraná- (Foto: CMTU/Divulgação)