O Ministério Público Federal pediu nesta sexta-feira (05), providências em relação as atividades e o alto número do novo coronavírus, em Cascavel.
No documento eles reforçam o pedido para que se mantenha o atendimento ao público in locu apenas quanto aos serviços estritamente essenciais. Já que os casos na cidade teve 290 casos confirmados nos últimos sete dias.
"O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL se manifesta contrário à permanência da atual situação de ampla flexibilização das atividades comerciais no Município, de maneira que sejam estabelecidas restrições nos moldes do Decreto Municipal nº 15.313/2020, mantendo-se o atendimento ao público in locu apenas quanto aos serviços estritamente essenciais tocante necessidades de primeira ordem das pessoas (alimentação, farmácias, postos de gasolina etc) e determinando o fechamento de estabelecimentos atuantes em setores prescindíveis, a fim de reduzir a transmissão do vírus entre os munícipes."
É sugerido ainda o rodizio no comércio: "alternando-se o dia de funcionamento dos diferentes setores do comércio". O documenta pede redução a partir de quarta-feira, dia 10 de junho e encerrado dia 21 de junho (domingo).
A procuradora Andressa Caroline de Oliveira Zanette ainda cita sobre os leitos exclusivos para o novo coronavírus: "De nada adiantaria o elevado número de leitos ocupados em Cascavel ser amenizado sob o argumento de que na Macrorregião Oeste a taxa de ocupação está baixa se Cascavel é a cidade polo e de maior população. Se a região tem em torno de 1,3 milhão de habitantes, Cascavel tem população de 330 mil habitantes (aproximadamente 25% da região). Ou seja, se a taxa de ocupação no Município está alta, é possível que a própria cidade de Cascavel também surja como a responsável por ocupar a maioria dos leitos de toda a região, colapsando o sistema."
Créditos: Tarobá News