Se já não bastasse os efeitos negativos da pandemia, os consumidores também estão enfrentando os altos preços dos alimentos registrados nos últimos dias. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), houve um aumento significativo da inflação em 0,24% no mês de agosto.

Para a moradora Maria Donzila, ir ao supermercado tem sido um desafio, e a dica para economizar, é fazer pesquisa de preço e comprar apenas o necessário.

"Muito difícil esta situação. Sempre fui muito econômica, mas com essa alta é difícil de fazer economia. O jeito é sempre procurar pelas promoções e comprar apenas o necessário", disse a moradora de Realeza.

Alimentos que mais registraram alta

Nos últimos dias o arroz, subiu 19,2% no ano. O feijão, dependendo do tipo e da região, já tem inflação acima dos 30%, e o óleo de soja, registrou 18,6%.

Conforme os especialistas, a alta no dólar, a liberação do Auxílio Emergencial e as exportações para a China, pode ter contribuído para a elevação dos preços. Segundo o presidente Jair Bolsonaro "a tendência é normalizar o preço apartir de dezembro, com a nova safra do arroz”, disse.

Orientação do Procon

Diante da situação econômica dos brasileiros, o Procon Paraná comunicou a Secretaria Nacional do Consumidor sobre o aumento nos preços de produtos da cesta básica, como arroz, feijão, leite, óleo de soja e outros itens em supermercados do Estado.

O Procon é vinculado à Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho. Segundo o secretário Mauro Rockenbach, "o momento é delicado para a economia e o Procon atua no sentido de garantir os direitos dos consumidores".

O Procon estadual também registrou nos últimos dias, várias denúncias sobre o aumento de valores em itens da cesta básica.