Um Caso de maus tratos contra um cachorro, que foi enforcado no dia 14 de novembro, tem repercutido em Candói. O ato teria sido praticado por um jovem de 22 anos, que levou o animal até um matagal na região da Praça da Família e o matou enforcado. A Polícia Militar tomou conhecimento da situação e confeccionou o boletim de ocorrência. O documento foi encaminhado à Polícia Civil, porém, nada aconteceu com o responsável pela morte do animal.
A impunidade gerou revolta em integrantes da APAC – Associação de Proteção aos Animais de Candói, bem como de membros de entidades de outros municípios da região, como Guarapuava e Foz do Jordão, que pedem providencias às autoridades, visto que no fim de setembro, o presidente Jair Bolsonaro sancionou a Lei 14.064/2020, que aumenta a punição para quem praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais. A pessoa enquadrada nesse tipo de crime será punida com pena de reclusão de dois a cinco anos, além de multa e a proibição de guarda. Com intuito de chamar atenção das autoridades, membros da APAC fizeram uma carreata na tarde deste domingo (29) em Candói.
Conforme a tesoureira da entidade, Gizele Aresneka, é inadmissível que o fato do dia 14 passa impune. Em vídeo divulgado nas redes sociais da entidade, ela ainda lembrou que é lamentável que se tenha que apelar para manifestações num momento em que o País tem leis adequadas para punir aqueles que cometem crimes contra animais. ‘Nós exigimos justiça, nós queremos cadeia para maus tratos. Chega ser um absurdo a gente ter que lutar por uma coisa que está na lei, uma coisa que é prevista e que já deveria estar sendo cumprida’, comentou.
Créditos: RBJ por Evandro Artuzzi Foto: APAC Candói