08/12/2020
Dica de saúde: Vitamina D: para que serve, quanto consumir e principais fontes

A vitamina D é uma vitamina lipossolúvel produzida naturalmente no organismo através da exposição da pele à luz solar, além de também poder ser obtida em maiores quantidades por meio do consumo de alguns alimentos de origem animal, como peixes, gema de ovo e leite, por exemplo.

Essa vitamina possui funções importantes no corpo, principalmente na regulação da concentração de cálcio e fósforo no organismo, favorecendo a absorção desses minerais no intestino e regulando as células que degradam e formam os ossos, mantendo os seus níveis no sangue.

A deficiência de vitamina D poderia causar alterações ósseas, como a osteomalácia ou a osteoporose nos adultos, e raquitismo nas crianças. Além disso, alguns estudos científicos relacionaram a deficiência dessa vitamina com maior risco de desenvolver alguns tipos de câncer, diabetes mellitus e hipertensão.

Para que serve vitamina D
A vitamina D é necessária para diversos processos do organismo e, por isso, é importante que a sua concentração no sangue esteja em níveis adequados. As principais funções da vitamina D são:

 

 

Fortalecimento de ossos e dentes, pois aumenta a absorção de cálcio e fósforo no intestino e facilita a entrada desses minerais nos ossos, que são essenciais para a sua formação;
Prevenção da diabetes, porque atua na manutenção da saúde do pâncreas, que é órgão responsável pela produção de insulina, o hormônio que regula os níveis de glicose no sangue;
Melhora do sistema imune, prevenindo infecções bacterianas e virais;
Redução da inflamação do organismo, porque diminui a produção de substâncias inflamatórias e ajuda no combate à doenças autoimunes, como psoríase, artrite reumatoide e lúpus, sendo necessário nesses casos o uso de suplementação de acordo com a orientação médica;
Prevenção de doenças como esclerose múltipla e alguns tipos de câncer, como de mama, próstata, colorretal e reinal, já que participa no controle da morte celular e diminui a formação e proliferação de células malignas;
Melhora da saúde cardiovascular, pois atua diminuindo a pressão arterial e o risco de hipertensão e outras doenças cardiovasculares;
Fortalecimento muscular, já que a vitamina D participa do processo de formação dos músculos e está ligada a uma maior força e agilidade muscular
Além disso, devido ao seu poder antioxidantes, também é capaz de prevenir o envelhecimento precoce, já que impede os danos causados nas células pelos radicais livres.

Fontes de vitamina D
A principal fonte de vitamina D é a sua produção na pele a partir da exposição aos raios solares. Por isso, para produzir quantidades adequadas de vitamina D, as pessoas de pele clara devem permanecer no sol por pelo menos 15 minutos por dia, enquanto que as pessoas de pele mais escura devem permanecer pelo menos 1 hora exposta à luz solar. O ideal é a exposição aconteça entre as 10h e as 12h ou entre 15h e 16h 30, já que nesse horário não está tão intenso.

Além da exposição ao sol, a vitamina D pode ser obtida através de fontes alimentares, como óleo de fígado de peixe, frutos de mar, leite e derivados.

Quantidade diária de vitamina D
A quantidade necessária de vitamina D por dia varia de acordo com a idade e fase da vida, como está indicado na tabela a seguir:

O consumo de alimentos ricos em vitamina D não é suficiente para suprir as necessidades diárias dessa vitamina e, por isso, é importante que a pessoa seja exposta à luz solar diariamente para manter uma produção adequada desta vitamina no organismo e, no caso de não ser suficiente, como acontece nos casos de pessoas que moram em países mais frios ou no caso de pessoas que possuem alterações no processo de absorção de gordura, o médico por indicar a ingestão de suplementos de vitamina D.

Deficiência de vitamina D
Os sintomas e sinais de deficiência de vitamina D no organismo são diminuição da quantidade de cálcio e fósforo no sangue, dor e fraqueza muscular, enfraquecimento dos ossos, osteoporose nos idoso, raquitismo nas crianças e osteomalácia nos adultos. Saiba reconhecer os sinais de deficiência de vitamina D.

A absorção e a produção de vitamina D podem ser prejudicadas em função de algumas doenças como a insuficiência renal, lúpus, doença de Crohn e doença celíaca. A deficiência de vitamina D no organismo pode ser identificada através de um exame de sangue chamado 25(OH)D e acontece quando são identificados níveis menores de 30 ng/mL.

Excesso de vitamina D
As consequências do excesso de vitamina D no organismo são o enfraquecimento dos ossos e a elevação dos níveis de cálcio na corrente sanguínea, o que pode levar ao desenvolvimento de pedras nos rins e arritmia cardíaca.

Os principais sintomas do excesso de vitamina D são falta de apetite, náuseas,vômitos, aumento da frequência urinária, fraqueza, hipertensão arterial, sede, coceira na pele e nervosismo. No entanto, o excesso de vitamina D só ocorre devido ao uso exagerado de suplementos dessa vitamina.

Créditos: Tua Saúde - Tatiana Zanin-Nutricionista Foto:Reprodução

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