Nesta terça feira (12) os vereadores Marciano Skrzypczak do PDT e Ozéias Oliveira do partido Republicanos, encaminharam para a Câmara Municipal de Realeza um projeto de lei que proíbe o uso de fogos de artifício com estampido (rojão). Pesquisas recentes realizadas em redes sociais que envolvem os munícipes de Realeza, mostram que aproximadamente 97% das pessoas que opinaram são a favor da proibição.
Abaixo segue a justificativa dos veradores:
"A crescente conscientização dos prejuízos causados por artefatos pirotécnicos, mais precisamente fogos de artifício com estampido, comuns em festejos, implica na ponderação de seu uso. A queima de fogos de artifício, afeta pacientes hospitalizados, bebês, idosos, animais e aqueles com alta sensibilidade auditiva, haja vista que o ruído gerado pelo estouro ultrapassa os 125 decibéis, cujo valor é maior que o dobro do recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para não causar prejuízos ao ser humano.
O Ministério da Saúde aponta mais de 100 mortes e mais de 7 mil atendimentos causadas pelos fogos de artifício no Brasil nos últimos anos.
Esses dados, contudo, não incluem animais. Nesse contexto, vale ressaltar que tanto os animais domésticos quanto os selvagens sentem terror diante das explosões e não raro machucam-se, fogem de onde vivem ou mesmo, adquirem seqüelas gravissímas pela extrema sensibilidade auditiva que possuem.
Vale ressaltar, casos em que cães se desesperam e alguns se debatem em coleiras até a morte por asfixia, ou os gatos que sofrem, comprovadamente, com as explosões, causando alterações cardíacas e outros que se põem em fuga, e desaparecem dos lares.
Entendemos que é necessário levantar a discussão e o debate, sendo o poder público municipal o primeiro a dar bons exemplos, principalmente no quesito economia na compra, mesmo que indireta destes materiais, como principalmente preservar a saúde e bem estar de toda uma comunidade, que mesmo longe do local dos estouros, acaba sentido alguma pertubação.
Faz-se extremamente necessário, portanto, discutir as políticas públicas que norteiam sua liberação, tão logo se compreende que tais artifícios sonoros, além de excederem significativamente os níveis seguros à saúde, não servem a nenhum outro propósito além de entreter, ao passo que atingem tanto aos interessados, como aos que não são."
Créditos: A Voz de Realeza com informações dos vereadores Ozeias e Marciano - Realeza - PR