Quem acompanha o Portal de Beltrão e as histórias que contamos, já conhece a história de superação do pequeno Valentim, o bebê Marmeleirense que, com apenas um ano e meio de vida, já é um exemplo de superação e luta pela vida.
 
Valetim foi diagnosticado com AME (Atrofia Muscular Espinhal), logo nos primeiros meses de vida, e desde então a doença mudou a rotina da família, que precisou se empenhar para conseguir o tratamento e fornecer um remédio específico, que na época, custava quase 10 milhões de reais. Vários artistas e jogadores de futebol chegaram a fazer campanhas para a arrecadação de fundos para possibilitar o tratamento.

Até atingir cerca de um ano, o menino recebeu algumas doses de um medicamento que o impedia de continuar perdendo os movimentos, cada dose custava cerca de 300 mil reais e impedia que a atrofia piorasse. Ele recebeu este tratamento em Curitiba e também do HRS.
 
Valentim, antes de ter a doença descoberta, sempre recebia o leite materno diretamente do peito, mas após a atrofia se manifestar, passou a ser amamentado por uma sonda. Segundo os familiares, que estão cuidando do menino, ele teve várias paradas respiratórias e, por conta disso, precisou usar um respirador 24 horas por dia. Outra complicação que o pequeno Valentim apresentava era a perda de alguns movimentos. " Um bebê normal conseguiria mexer as pernas, os bracinhos e sustentar a cabeça, o Valentim não teve isso, ele não tem força sequer para tossir, temos que nos revesar para cuidar dele", complementou a mãe, em uma entrevista concedida  em meados de 2020.
 
Tudo mudou na vida da família quando Valentim foi sorteado pelo laboratório que produz o tratamento da AME, ganhando assim uma chance de ter uma melhor qualidade de vida.
 
Hoje, em abril de 2021, cerca de três meses e meio após a aplicação do medicamento que promete a cura da AME,  a família trouxe boas novas sobre o estado de saúde do pequeno guerreiro, segundo Leia, a mãe do bebê, ele tem se superado a cada dia, sempre ganhando força e mostrando evolução. 
 
Agora, segundo a família, Valentim consegue  sentar com mais firmeza, e até fica algum tempo sem usar respirador, o que mostra um avanço e traz a esperança de dias melhores.