O advogado Luciano Katarinhuk, que representa a empresa envolvida em uma situação de suposto envenenamento de bolo, entrou em contato com a CGN para dar alguns esclarecimentos sobre o caso.
Segundo as informações, o fato teria sido registrado na semana passada, entretanto, a investigação foi repassada somente dia (12) à Delegacia de Homicídios.
A vítima, que tem 35 anos, teria recebido um bolo como brinde.
Pouco tempo após ingerir o alimento, o homem começou a passar mal e foi levado ao Hospital São Lucas, onde precisou ser intubado.
Entretanto, conforme Luciano, foi apurado que chegou até o homem um pão de mel em uma sacola com o adesivo da empresa, mas o alimento não foi enviado pela firma, pois a mesma não distribui brindes, bolos ou demais alimentos do gênero.
Ainda segundo o advogado, a situação teve início no dia 1 de abril, sendo que a ingestão do alimento ocorreu de 7 a 8 dias após a entrega.
Câmeras de segurança deverão auxiliar na investigação para comprovar os fatos e mostrar que um terceiro teria levado o pão de mel até a empresa de moto frete, e o motoboy teria levado o suposto brinde até a vítima.
Luciano ressalta que a empresa foi vítima no caso, e que não enviou o alimento ao homem que passou mal.
A suspeita por parte do advogado é de que a pessoa que enviou o alimento à vítima tenha feito cópia do emblema da empresa, ou algo do tipo, ocasionando todo este transtorno.
A Polícia Civil segue com as investigações para tentar localizar quem foi a pessoa que encaminhou o alimento à vítima.
O pão de mel foi apreendido e encaminhado à perícia para que seja identificado qual produto teria sido colocado para envenenar o homem.
Desta forma, fica o alerta aos cascavelenses para que verifiquem os alimentos antes de consumi-los, e que seja feita a checagem para descobrir se o produto foi enviado por uma pessoa de boa fé.