05/10/2021
Astra, Santana, Monza, Corsa e mais: eles saíram de linha no Brasil, mas ainda fazem sucesso lá fora

Você provavelmente já foi dono ou conhece alguém que já teve algum dos carros listados abaixo. Modelos como o Chevrolet Monza, Volkswagen Santana e Ford Escort fizeram um enorme sucesso no país durante décadas, protagonizaram grandes comparativos e foram ícones em seus segmentos.

Todavia, com mudanças no mercado, eles saíram de linha no Brasil. Mas, em alguns países, eles continuam sendo fabricados, garantem boas vendas e tem um público fiel. Veja como estão alguns clássicos que fizeram história por aqui.

 

 

Chevrolet Monza

Chevrolet Monza ressurgiu na China em 2018 — Foto: Divulgação

 Olhando rapidamente, o Monza atual te lembrará um outro campeão de vendas da Chevrolet: o Onix Plus. Pois o sedã brasileiro é o maior motivo de não termos o clássico três volumes de volta em nosso mercado. Isso porque, ambos possuem design e tamanho parecidos, além de contarem com plataformas equivalentes.
O "renascimento" do Monza ocorreu na China em 2018. Hoje ele é o carro-chefe da GM no país, onde conta com os motores 1.0 e 1.3, ambos turbinados, que geram 125 cv e 163 cv, respectivamente. O sistema utiliza uma tecnologia híbrida leve para ajudar na economia de combustível. Neste ano, o modelo também foi apresentado no México sob o nome de Cavallier Turbo.
 
Volkswagen Santana 
Assim como foi no Brasil, o Volkswagen Santana rivaliza com o Chevrolet Monza na China — Foto: Divulgação
 
Arquirrival do Monza, o Volkswagen Santana fez sucesso na década de 1980 e foi fabricado por aqui até 2006. Porém, a SAIC, montadora que possui uma joint-venture com a Volkswagen na China, voltou a produzi-lo em 2012 sob a plataforma PQ25, do antigo Polo europeu.
Caso retornasse ao Brasil, concorreria diretamente com a clientela do Virtus. Ele possui 4,47m de comprimento (contra 4,48m do sedã nacional) e 2,60m de entre-eixos (Virtus tem 2,65m). No espaço do porta-malas, o modelo chinês é ligeiramente maior: são 466 litros contra 462 l do modelo brasileiro.
E nada dos motores 1.8 ou 2.0 AP de 110 cv. O conjunto mecânico do três volumes é formado pelo 1.4 a gasolina de 90 cv ou pelo 1.5 a gasolina de 110 cv. Já o câmbio pode ser manual de cinco marchas, automático de seis marchas ou de dupla embreagem DSG com sete marchas.
 

Ford Escort
Ford apostou na tecnologia embarcada e no conforto do habitáculo na nova geração do Escort — Foto: Divulgação
 
Para fechar a lista dos sedãs chineses, em 2015, a Ford utilizou a famosa nomenclatura em seu novo produto – uma opção mais barata ao Focus Fastback. Curiosamente, o modelo é feito sob uma versão simplificada da plataforma C1, esta que fabricou o Focus, o sedã substituto do Escort brasileiro.
Concorrente do Monza e do Santana, o chinês foi recentemente renovado com um visual mais refinado.
 
Destaque para o moderno painel, que une as telas do quadro de instrumentos digital com a central multimídia na mesma moldura. Nas versões mais caras, o interior conta com acabamento de couro nos bancos e no painel.
Por lá, o conjunto mecânico fica por conta do propulsor 1.5 aspirado que gera 122 cv e vem associado ao câmbio manual ou automático de seis marchas.
 
Opel Astra
Além do visual esportivo, veículo foca na tecnologia, com faróis matrix LED, head-up display e câmera 360°, por exemplo — Foto: Divulgação
 
O Chevrolet Astra saiu de linha no Brasil há 10 anos, mas na Europa ele segue atualizado em sua 12ª geração. O hatch médio produzido pela Opel e sua irmã britânica Vauxhall (ambas Stellantis atualmente) divide a plataforma EMP2 com o Peugeot 308 e nada se parece com o modelo que foi aposentado por aqui para ser substituído pelo frustrante Sonic.
Com um visual jovem, o novo Astra carrega interior moderno e minimalista e motorizações que fazem jus ao seu apelo esportivo. Ele oferece opções 1.2 turbo a gasolina e 1.5 diesel, com potências entre 110 cv e 130 cv. Mas, pode chegar a 225 cv na variante híbrida plug-in, que consegue rodar até 60 km sem gastar uma gota de combustível.
 

Opel Corsa
Opel Corsa-e é uma das opções com propulsão elétrica mais baratas do mercado europeu e custa R$ 116 mil na cotação atual — Foto: Divulgação
 
Substituído pelo Chevrolet Onix por aqui, o célebre "Corsinha" saiu de linha em 2012 e, assim como o Astra, segue em linha na Europa, onde é produzido pela Opel e Vauxhall. No velho continente, o hatch compacto ganhou novas gerações e a mais recente foi desenvolvida sob o grupo Stellantis – e divide a plataforma CMP com o Peugeot 208.
Por lá, o motorista pode escolher versões a gasolina com o motor 1.2 aspirado de 75 cv ou 1.2 turbo de 100 cv ou 130 cv. Há também uma variante a diesel, que oferece o motor 1.5 turbo de 102 cv.
Por fim, a Opel lançou em 2019 o Corsa-E, variante elétrica do compacto cujo motor elétrico entrega até 136 cv e o conjunto de baterias de 50 kWh fornece até 330 km de autonomia.
 

Opel Zafira
De minivan para furgão: quarta geração da Zafira cresceu e virou o equivalente alemão dos Citroën Jumpy e Peugeot Expert — Foto: Divulgação
 
Sim, esse modelo é bem diferente da cobiçada minivan vendida no Brasil até 2012. O modelo se tornou um furgão em 2019, quando foi atualizado para a quarta geração. Produzido pela Opel e Vauxhall, o comercial é baseado nas vans Citroën Jumpy e Peugeot Expert.
O veículo até chegou a ser registrado no Brasil, mas o grupo PSA (atual Stellantis) negou sua comercialização por aqui. No continente europeu, o Zafira Life possui quatro opções de motorizações turbodiesel, cujas potências variam de 102 cv a 177 cv.
No ano passado, recebeu uma nova variante elétrica, com até 330 km de autonomia e potência de 136 cv. Ainda que o modelo da Opel não chegue aqui, o mercado terá contato com seu equivalente da Peugeot no ano que vem, o e-Expert.
 

Renault Clio
No início de 2019, Renault Clio ganhou visual de hot hatch, equipamentos de segurança e design despojado — Foto: Divulgação
 
Esbanjando um design despojado e com um bom pacote de tecnologia e assistência ao condutor, como frenagem autônoma de emergência e faróis de full-LED, o Clio segue fazendo sucesso em sua quinta geração na Europa.
Maior do que o Kwid, o novo Clio tem dimensões parecidas com o Volkswagen Polo. Tal como o hatch alemão, ele também conta com os motores 1.0 aspirado e 1.0 turbinado, mas vai além. O cliente pode escolher também entre os motores 1.3 turbo (presente no Captur europeu) de 130 cv e o 1.5 turbo a diesel - de 85 cv ou 115 cv.
Existe ainda uma opção híbrida que utiliza o motor 1.6 aspirado de quatro cilindros associado a dois motores elétricos que fornecem 140 cv. Com foco na economia, a Renault afirma que, em áreas urbanas, o eletrificado faz até 5,3 l por 100 km rodados.
 

Renault Mégane
Renault Mégane E-Tech foi recentemente apresentado no Salão de Munique e é um dos 10 elétricos que serão lançados até 2025 — Foto: Divulgação
 
A configuração hatch do Renault saiu de linha no Brasil em 2003, mas continua sendo oferecida na Europa, onde recentemente, ganhou uma versão elétrica na carroceria de SUV - o Mégane E-Tech.
Equipado com um único motor elétrico, o modelo consegue gerar 129 cv ou 215 cv na variante topo de linha. A autonomia fica limitada a 470 km. Com o crescimento de modelos de zero combustão na região, o francês surge no mercado para rivalizar com o Volkswagen ID.4.
Além disso, a Renault comercializa o Mégane também nas carrocerias de sedã e perua - ambas com opções de tecnologia híbrida plug-in.
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Créditos: Auto Esporte Fotos: Divulgação

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