Uma mulher deu à luz um "superbebê" e surpreendeu a equipe médica da Santa Casa do Pará. Estefany Araújo Evangelista veio ao mundo pesando 7.038 Kg e medindo 61 cm, e é a primeira filha do casal de agricultores Francilene do Espírito Santo Araújo e Paulo César Santana Evangelista. Ela é um dos maiores bebês já registrados no Brasil.
O nascimento aconteceu no dia 15 de novembro, após 9 meses de gestação. Por causa do alto peso, o parto foi cansativo para a bebê, que ainda corria risco de hipoglicemia.
Ela está internada na Unidade de Cuidados Intermediários (UCI) do hospital e seu estado de saúde é estável. Muito grande, Estefany não coube no isolete, estrutura onde os recém-nascidos são colocados nas UTIs, e precisou ser transferida para uma cama pediátrica.
Diabetes gestacional
O peso normal de um bebê recém-nascido está em torno de 2,500kg a 3,999Kg. Acima de 4kg, a criança já é tratada como um bebê GIG - um recém-nascido cujo peso de nascimento é superior ao de 90% dos recém-nascidos com a mesma idade gestacional. A causa do crescimento além do padrão deve ser investigada.
A mãe de Estefany fez apenas uma consulta médica antes de dar à luz a menina. Segundo nota publicada no site da Santa Casa do Pará, ela desenvolveu diabetes gestacional.
“As mães que têm diabetes gestacional dão à luz a crianças muito grandes, normalmente são bebês maiores que 4kg, e não tão grandes quanto a nossa Estefany, que surpreendeu pelo peso que nasceu. Uma das prováveis causas da Estefany ter nascido tão grande foi a diabetes gestacional da mãe”, explicou a médica pediatra neonatologista da Fundação Santa Casa Olívia Mota.
Enxoval perdido: 'não deu nela pelo tamanho'
Em conversa com a equipe da Santa Casa do Pará, o pai de Estefany contou que quase todas as roupas compradas para a filha foram perdidas, já que não servem em uma bebê de 7 kg. “Não deu nela pelo tamanho, agora estamos sem as roupas ideais para nossa filha. Temos que fazer um novo enxoval que atenda o seu tamanho”, contou Paulo César Santana Evangelista.
Felizes com a chegada de Estefany, a família aguarda que ela seja liberada pra ir para casa em Acará, no interior do Pará. A comunidade de Igarapé Mocoonzinho fez uma corrente de orações pela saúde da menina, que ainda não tem previsão de alta.
Créditos: Oeste Mania Foto: Santa Casa do Pará/Reprodução