O uso de máscaras em ambientes fechados deve deixar de ser obrigatório ainda nesta semana no Paraná. A informação foi confirmada pelo secretário estadual de Saúde, Beto Preto, nesta segunda-feira (28).
"A tendência é liberar em ambientes fechados nessa semana sim. Estamos fechando os números porque a queda de casos novos continua, não de maneira tão importante como estava, mas continua.
Chama muita atenção a questão do transporte coletivo, municipal e intermunicipal e interestadual, ainda estudamos uma possibilidade, e as grandes aglomerações", explicou.
Segundo o gestor, a medida é decidida em conjunta com a equipe técnica de epidemiologia, o governador Ratinho Junior (PSD) e também as prefeituras do estado.
Desde 16 de março, o uso do item em ambientes abertos passou a ser opcional.
Beto Preto ainda frisou que a possível retirada da obrigatoriedade não significa proibição do uso das máscaras. Segundo ele, a "consciência" é o que define se a pessoa manterá ou não o item de proteção.
O secretário também alertou sobre a manutenção de cuidados e a preocupação com aglomerações.
"Quando falamos em liberar em ambientes fechados nós temos que pensar também que mesmo em ambientes fechados existem situações de grandes aglomerações.
É preciso tratar isso de maneira bem equilibrada. Nós não estamos ainda com a pandemia vencida. Ela apresenta variantes, sublinhagens, e de repente pode vir um vírus diferente", completou.
Mais de 50 variantes identificadas
Ainda nesta segunda-feira, o estado também confirmou o registro de 51 variantes no Paraná desde o começo da pandemia.
O resultado foi encontrado por meio da análise de mais de 3,5 mil amostras.
"Faz parte do histórico do processo da pandemia, o vírus vai se modificando. Nós localizamos mais de 50 no Paraná, o número deve ser maior inclusive", comentou.
Com isso, o secretário ainda reforçou a importância da vacinação contra a Covid-19.
Ele citou os paranaenses com vacina atrasada e que o esquema deve ser completado para garantir proteção e para que o vírus possa ser melhor combatido.
Ele também frisou a imunização das crianças que, segundo ele, ficam expostas em escolas e também no ambiente domiciliar, e muitas vezes em contato com idosos.
"Ela conviver com idoso ajuda a acelerar o vírus e aqueles que não tomam dose de reforço podem ser presa fácil", reforçou.
Créditos: G1 Paraná