O atirador que matou 21 pessoas e feriou outras 13 em uma escola do Texas, nos Estados Unidos, anunciou o massacre em uma rede social, 30 minutos antes do ataque.

Salvador Ramos havia completado 18 anos no último domingo (22.mai) e comemorou comprando rifles. Nas redes sociais, ele disse que tinha atirado na avó e que seguia para a escola elementar de Uvalde para executar o massacre.

O atirador invadiu uma escola e disparou. Entre as vítimas, 19 crianças de até 10 anos e duas professoras, consideradas heroínas por terem deitado sobre os alunos para protegê-los.

 

 

O jovem, que sofria bullying por ser gago e tinha problemas familiares, foi morto pela polícia.

O ataque, considerado o segundo mais letal da história dos Estados Unidos, mais uma vez trouxe a discussão sobre a restrição da venda de armas no país.

 

 

O papa Francisco fez um apelo e disse estar de coração partido. "Rezo pelas crianças e pelos adultos mortos, e por suas famílias. É hora de dizer basta ao tráfico sem controle de armas", afirmou o pontífice.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, também perguntou, com indignação, durante um discurso; "Quando, em nome de deus, vamos enfrentar o lobby das armas".