A agência de saúde da ONU destacou, no entanto, que até o momento não houve nenhuma morte associada à doença e não há necessidade de vacinação em massa. De acordo com o líderes da OMS, o surto pode ser controlado com vigilância e rastreamento de contatos.
“É necessário identificar todos os casos e os casos de contato para controlar esse surto e prevenir o contágio”, afirmou o diretor-geral da OMS Tedros Adhanom.
O primeiro caso de varíola do macaco no Brasil foi confirmado na quarta-feira, 8. Trata-se de um homem de 41 anos, da cidade de São Paulo. Ele esteve recentemente na Espanha e agora está em isolamento no Hospital Emílio Ribas, na capital paulista.
Há pelo menos outros 7 casos suspeitos em investigação no país, segundo o Ministério da Saúde.
O período de incubação do vírus, ou seja o intervalo entre a data do primeiro contato com o vírus até o início dos sintomas, é geralmente de 6 a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias.
A infecção geralmente começa com sintomas parecidos com os da gripe, como febre e dor muscular, além dos linfonodos inchados. Depois disso, começam a aparecer erupções na pele do rosto e do corpo todo. Essas bolhas são dolorosas e cheias de líquido.
A maioria das pessoas se recupera, sem complicações, entre duas a quatro semanas.
A transmissão da varíola do macaco se dá por contato pele-a-pele, principalmente com fluidos das lesões causadas pela doença, também por partículas respiratórias e por meio de materiais contaminados, como roupas e lençóis.
A maioria dos casos notificados até agora foi apresentada por meio de saúde sexual ou outros serviços de saúde em unidades de saúde primária ou secundária e envolveram principalmente, mas não exclusivamente, homens que fazem sexo com homens.
Porém, a Organização Mundial da Saúde (OMS) ressalta que a varíola do macaco não tem associação a nenhum grupo específico e pode atingir qualquer pessoa.
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