O ex-policial branco Derek Chauvin foi condenado pela Justiça federal dos Estados Unidos nesta quinta-feira (7) a mais de 20 anos de prisão por ter asfixiado com o joelho o afro-americano George Floyd, em maio de 2020.
Essa não é a primeira pena de Chauvin: ele já tinha sido condenado a 22,5 anos de prisão pela Justiça estadual Minnesota, mas apelou da sentença.
A pena federal por "violação dos direitos civis" do afro-americano é definitiva porque deriva de sua admissão de culpa.
O juiz federal, Paul Magnuson, afirmou que o crime merece uma punição substancial. "Realmente não sei porque ele fez o que fez, mas colocar o joelho no pescoço de outra pessoa até ela morrer não é bom", afirmou.
Chauvin se dirige aos filhos de George Floyd
Durante uma breve intervenção, Derek Chauvin desejou aos filhos de George Floyd que "triunfem na vida", mas não pediu perdão ou expressou remorso.
A mãe do ex-policial, Carolyn Pawlenty, garantiu que o filho não é racista e que "todas as vidas importam, seja qual for a cor da pele", parafraseando o lema do movimento Black Lives Matter.
Philonise Floyd, irmão de George, pediu a pena máxima para Derek Chauvin e contou que, desde a tragédia, não consegue dormir.
Créditos: G1