O 19º BPM (Batalhão de Polícia Militar) de Toledo informou, por meio de nota, que o policial militar Fabiano Junior Garcia não tinha histórico de problemas psicológicos. O soldado tirou a própria vida após matar oito pessoas, dentre elas seis familiares, entre a noite de quinta (14) e a madrugada de sexta-feira (15), nas cidades de Toledo e Céu Azul.
"A Polícia Militar está consternada e lamenta profundamente o ocorrido nas cidades de Toledo e Céu Azul. O policial militar que prestava serviços no 19º Batalhão em Toledo não tinha histórico de problemas psicológicos e atuava como motorista do Coordenador do Policiamento da Unidade", informou o batalhão.
Na nota, o 19º BPM ressaltou ainda que a unidade oferece tratamento psicológico a militares. "Desde dezembro de 2020 a região conta com o apoio do programa Prumos, que disponibiliza atendimento psicológico aos militares, com profissionais contratados para atuar nas organizações policiais militares".
A reportagem foi informada ainda que o Comando Geral da PM deve se pronunciar oficialmente sobre a tragédia.
O CASO
O policial militar Fabiano Junior Garcia, lotado no 19º BPM (Batalhão de Polícia Militar), matou oito pessoas, dentre elas seus três filhos, e tirou a própria vida. A tragédia aconteceu entre a noite de quinta (14) e a madrugada de sexta-feira (15), nas cidades de Toledo e Céu Azul, no Oeste do Paraná.
O soldado Garcia cumpriu plantão até por volta de 19h. Após deixar o batalhão, ele foi até Céu Azul, em uma propriedade na área rural, onde matou a tiros dois de seus filhos, sendo um menino de 4 anos e uma menina de 9.
Em seguida, o policial retornou a Toledo, onde continuou com a chacina. Ele tirou a vida de outra filha, da mãe e do irmão, além de outras duas pessoas que estavam em via pública. As mortes aconteceram na Rua Paraíba, na Vila Paulista, e na Rua Getúlio Vargas, na Vila Boa Esperança
Garcia, então, foi até a Rua Rui Barbosa, região central de Toledo, na casa onde morava com a esposa e também a assassinou a tiros. Em seguida, ele cometeu suicídio no seu automóvel. Fabiano Junior Garcia estava na Polícia Militar desde 2010 e era tido pelos colegas como um cara "tranquilo".
Créditos: Catve Foto: Reprodução Catve