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Ratinho Junior afirma que Paraná não aceitará decreto de Lula sobre educação especial
Governador afirmou que o Estado continuará investindo na manutenção e no fortalecimento das APAEs e das escolas de educação especial no Paraná.
- 4 de novembro de 2025
- Em: Destaques
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O governador Carlos Massa Ratinho Junior declarou na última sexta-feira (31), em Londrina, que o Paraná não seguirá o novo decreto do Governo Federal relacionado à educação especial. A medida federal, segundo o governador, coloca em risco o funcionamento de instituições especializadas, como as APAEs, ao pressionar os estados a incluírem estudantes com deficiência exclusivamente em salas de aula comuns.
Ratinho Junior afirmou que o Estado continuará investindo na manutenção e no fortalecimento das APAEs e das escolas de educação especial no Paraná. De acordo com ele, o governo paranaense tem ampliado a estrutura dessas unidades e reforçado a importância do atendimento especializado para alunos que necessitam de acompanhamento diferenciado.
“Lamentamos muito esse tipo de visão distorcida sobre a educação especial. O Paraná é o Estado que mais investe em educação especial por meio das nossas APAEs. Nós investimos meio bilhão de reais por ano nas escolas especiais”, declarou o governador durante o anúncio da liberação de R$ 60 milhões para novas ações no setor.
Investimentos e Estrutura
Atualmente, entidades filantrópicas paranaenses atendem aproximadamente 48 mil estudantes com deficiência intelectual, transtorno do espectro autista e múltiplas deficiências com alta necessidade de suporte — sendo 24 mil com até 17 anos. O investimento anual do Estado nessa parceria é de R$ 480 milhões, valor destinado à manutenção das instituições e à equiparação salarial dos profissionais que atuam nelas. Até 2027, o total previsto chega a R$ 1,9 bilhão.
Na Rede Estadual de Ensino, mais de 100 mil estudantes público-alvo da educação especial recebem atendimento em 2.035 Salas de Recursos Multifuncionais, com o apoio de 1.695 professores especializados nas Escolas em Tempo Integral, 7.222 professores especialistas em mediação escolar e 1.300 profissionais de apoio, tradutores e intérpretes de Libras.
Fonte: Portal Beltrão News
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